ECA: Direitos Fundamentais que Transformam Vidas
Junte-se a nós para celebrar os 34 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)! Ao longo dessas três décadas, o ECA tem sido um pilar essencial na proteção e promoção dos direitos de crianças e adolescentes, enfrentando desafios, celebrando conquistas e sempre avançando. Convidamos você a refletir conosco sobre os avanços alcançados, os desafios que ainda persistem e o trabalho contínuo necessário para garantir um futuro melhor para nossos jovens.
Trabalho Infantil no Brasil: Uma Triste Realidade que Persiste
Equidade de Gênero: O que isso quer Dizer?
Equidade de Gênero: O que isso quer Dizer?
Entendemos a necessidade de olhar para as mulheres como um grupo específico pois vivemos em uma sociedade que discrimina mulheres por seu gênero. Criando um ambiente de desigualdade social, econômica e política. De acordo com o relatório World Gender Gap 2020, do Fórum Econômico Mundial, no ritmo atual, seriam necessários 99,5 anos para que a igualdade de gênero fosse alcançada no mundo. Isso significa que a desigualdade entre os gêneros é uma realidade atual e histórica que resulta nas mais diversas formas de violência, opressão e desvantagens contra as mulheres.
Direitos reprodutivos: uma história de avanços e obstáculos
O que significa equidade de gênero? A concepção de equidade diz respeito ao reconhecimento das características próprias de um indivíduo ou grupo, em que se leva em consideração o direito de cada um com base na imparcialidade. Dessa forma, o princípio da equidade busca equilibrar a balança da justiça reconhecendo as diferenças, vulnerabilidades e necessidades particulares das pessoas. Ou seja, gênero diz respeito às representações do masculino e do feminino na sociedade, não estando necessariamente vinculado ao sexo biológico. Isso significa que o gênero está vinculado com o comportamento e o papel social que são atribuídos a homens e mulheres, o que, consequentemente, cria estereótipos e generalizações.
É assim que expressões como “homem não chora” ou “mulher não sabe dirigir” nascem. Na verdade, tanto a função de dirigir quanto o ato de chorar não são em nenhuma maneira influenciados pelos órgãos genitais humanos, mas as expressões refletem a visão socialmente construída em relação a atos e comportamentos masculinos e femininos. Dessa forma, o princípio da equidade visa garantir que independentemente de seu gênero, todas as pessoas devem ter as mesmas oportunidades para se desenvolver, com suas ações e opiniões sendo valorizadas igualmente.
A equidade de gênero engloba uma compreensão formal, isto é, a garantia em lei que todas as pessoas devem receber um tratamento igualitário; e uma compreensão material, que abrange a ideia de que pessoas de gêneros distintos são diferentes e que as suas particularidades devem ser levadas em conta na garantia dos seus direitos e oportunidades. Assim, direitos específicos devem ser construídos para lidar com as especificidades de cada gênero. Na verdade, alguns já foram criados, como no caso da Lei Maria da Penha, que combate a discriminação e a violência contra a mulher, e no caso dos direitos sexuais e reprodutivos.
🗣O projeto Diálogos: construindo relações igualitárias e superando violências! realizado pelo Proame Cedeca, com apoio da FLD – Fundação Luterana de Diaconia, busca promover formações com adolescentes e trabalhadores/as do Sistema de Garantia de Direitos, além de ações de incidência em redes sociais, abordando os direitos sexuais e reprodutivos no enfrentamento da violência de gênero, potencializando ações de fortalecimento na promoção da dignidade humana e da igualdade e justiça de gênero.
Fonte – Projeto Equidade, parceria entre a Politize!, o Instituto Mattos Filho e a Civicus.
O que é a Ansiedade e como ela se Diferencia da Depressão
O que é a Ansiedade e como ela se Diferencia da Depressão
*Por Vanessa Cristina Conzi Troleiz, psicóloga do Proame Cedeca
A ansiedade faz parte da natureza humana, é capaz de nos alertar sobre uma situação de perigo ou ameaça e funciona como um mecanismo para a sobrevivência. Também, a ansiedade traz consigo o medo e o temor de algo desconhecido e isso causa desconforto. Portanto, se a sua ansiedade é um frio na barriga, um alerta saudável em que não te prejudique nas suas tomadas de decisões, tudo bem é o seu instinto de sobrevivência exercendo sua função. Agora, se você se sente ansioso a todo o momento, CUIDADO, é um sintoma importante para que você busque ajuda profissional.
Proame lança campanha sobre cuidados com a saúde mental ❤
O Transtorno de Ansiedade faz com que você se sinta apreensivo constantemente, de modo que acredite que irá acontecer algo ruim a qualquer momento. Essa sensação é tão ruim que fica difícil de controlar e os sintomas podem aparecer: irritabilidade, inquietação, cansaço, taquicardia, medo, insônia. As preocupações geralmente são com situações da vida cotidiana, porém com o transtorno e ansiedade a sensação é de que tudo fica maior do que é realmente.
O que fazer? • Procure ajuda profissional; • Converse com alguém de sua confiança e diga o que está passando; • Lembre-se de respirar – o cérebro precisa de oxigenação para conseguir pensar com clareza; • Observe ao seu redor coisas reais: sinta o cheiro de algo, toque em alguma coisa concreta, observe as pessoas próximas a você, e lembre-se que a crise irá passar.
Depressão Não há uma causa única para a depressão, é resultado de uma complexidade de fatores como, por exemplo: interação social, questões psicológicas e físicas, experiências traumáticas.
Entre os principais sintomas da depressão estão: • Humor deprimido (tristeza), • Sentimentos de angústia ou culpa, • Perda de interesse por atividades que antes eram realizadas com prazer, • Desânimo, • Cansaço, • Irritabilidade, • Perda de energia e da capacidade de concentração, • Isolamento, • Distúrbio do sono, • Mudanças na alimentação.
A depressão pode ser caracterizada como leve, moderada ou severa. Todas são importantes e precisam de cuidado profissional. Diferentemente da ansiedade, a depressão não é normal mesmo em dosagem baixa. Ela não é saudável em nenhum aspecto e só tem impactos negativos na vida do paciente. Embora as duas sejam doenças, elas não são a mesma coisa, embora possa ocorrer simultaneamente num indivíduo, condição chamada de comorbidade. Tanto o transtorno de ansiedade quanto a depressão podem paralisar o indivíduo. A ansiedade, pelo medo e angústia das situações futuras, e a depressão pela baixa do interesse e energia que o indivíduo tem pelas coisas e pessoas.
Iniciativa faz parte do projeto “É preciso falar: Não é drama e muito menos frescura”, apoiado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdedica) que busca promover oficinas temáticas com adolescentes, além de criar espaços de escuta, autoconhecimento e valorização à vida. 🗣É preciso agir para promover a saúde mental de adolescentes e jovens!
Proame Lança Campanha sobre Cuidados com a Saúde Mental
Proame Lança Campanha sobre Cuidados com a Saúde Mental
Iniciativa faz parte do projeto “É preciso falar: Não é drama e muito menos frescura”, apoiado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdedica) que busca promover oficinas temáticas com adolescentes, além de criar espaços de escuta, autoconhecimento e valorização à vida.
🗣É preciso agir para promover a saúde mental de adolescentes e jovens!
A crise global resultante da pandemia levantou sérias preocupações sobre a saúde mental de jovens e adolescentes. A interrupção dos estudos e o isolamento social significaram um risco para a qualidade de vida e as possibilidades futuras de toda uma geração, principalmente em comunidades vulneráveis.
↪No Brasil, segundo o relatório Situação Mundial da Infância 2021, estima-se que quase um em cada seis meninas/os entre 10 e 19 anos viva com algum transtorno mental, parcela mais exposta ao risco de automutilações, depressão e suicídio.🤯
Mas, se por um lado a pandemia agravou a situação socioeconômica, por outro ela demonstrou o papel que as conexões afetivas – com mães, pais, cuidadoras/res, amigas e amigos – representam para o fortalecimento da saúde mental da infância à juventude, assim como o impacto negativo que a pobreza e a discriminação têm sobre a felicidade e bem-estar nessa faixa etária.
Assim, a reversão desse quadro não pode depender tão somente de ações pontuais de mitigação ou prevenção, mas deve focar na promoção ativa da saúde mental por meio de intervenções sistêmicas, integrando ações na educação, saúde e assistência social.
Nessa perspectiva, o Proame Cedeca apresenta-se como um espaço para o desenvolvimento de atividades no âmbito da promoção da saúde mental, além da possibilidade de contribuir a reduzir tabus, estigmas e preconceitos em relação a problemas de saúde mental.
Nas próximas semanas vamos publicar vários conteúdos bacanas! Fica ligado!📌
Articulação e Reflexão: Proame Cedeca Lança Cartilha Sobre o Acolhimento Institucional
Articulação e Reflexão: Proame Cedeca Lança Cartilha Sobre o Acolhimento Institucional
O Proame Cedeca lança nesta sexta-feira, 21 de maio, a cartilha Acolhimento institucional de crianças e adolescentes: o papel da rede intersetorial no amparo e na violação de direitos humanos. A publicação, que é resultado de pesquisa da situação da rede de serviços que envolve o acolhimento institucional em São Leopoldo, surgiu a partir do projeto “Fortalecimento da convivência familiar e comunitária x Institucionalização do atendimento a crianças e adolescentes”, financiado pelo Instituto Itaú Social, que foi idealizado pela SDS, e executado pelo Proame, em parceria com o Comdedica.
Baixe aqui a cartilha no formato online
Na última década, houve um aumento do número de atendimentos de crianças e adolescentes pelos serviços de Proteção Social no município, com consequente aumento do número de acolhimentos institucionais de crianças e adolescentes. Além disso, percebeu-se que o município necessitava de indicadores para compreender o modo de atuação da rede e quais os papéis dos serviços nesse processo. Assim, a proposta da pesquisa surgiu com o objetivo de “compreender os caminhos que levam à violação de direitos de crianças e adolescentes em São Leopoldo desde a motivação da intervenção pública até as condições de acesso a serviços públicos e ao direito de convivência”.
Diante desse contexto, o desafio das pesquisadoras, Fabiane Asquidamini e Marcela de Maria Sehn Fonseca, foi construir um instrumento que refletisse a complexidade do tema e proporcionasse uma leitura de fácil acesso para os atores e as instâncias da rede intersetorial. Para isso este material apresenta duas histórias fictícias em que todos os acontecimentos se baseiam em situações reais analisadas a partir de relatos e documentos. “Infelizmente nenhuma das situações vivenciadas pelas crianças e pelos adolescentes fictícios desta cartilha são suposições ou fruto da criatividade narrativa das pesquisadoras. Esta cartilha tem como proposta apontar alternativas e instigar problematizações sobre o fazeres cotidianos engessados”, pontuam as pesquisadoras.
A cartilha reforça que o acolhimento institucional de crianças e adolescentes tem sido um desafio não somente para o município e que historicamente o abrigamento de crianças e adolescentes no Brasil está ligado com questões de violação produzidas pelo próprio Estado, marcado por profunda desigualdade social. Entre os dados expostos na publicação, está o do Conselho Nacional de Justiça, chamado de Diagnóstico sobre o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento no Brasil. Conforme o documento, em nosso país, havia 34.157 crianças e adolescentes acolhidos no ano de 2020.
Os dados gerais do município que, até o ano de 2020, possuía quatro instituições de acolhimento (três gerenciadas por organizações parceirizadas com a prefeitura e uma gerida pelo governo municipal) com capacidade para atender, em média, 101 crianças e adolescentes. De acordo com os dados fornecidos pela SDS, entre os meses de janeiro e setembro de 2019, 148 crianças e adolescentes estiveram em uma das quatro unidades de acolhimento institucional que prestam esse serviço no município.
No entanto, conforme publicação, a exposição dessas situações não tem o intuito de apontar culpados, mas de possibilitar a contemplação de um cenário complexo que poderá ser superado pela articulação da rede intersetorial, com um material que possa contribuir com a reflexão, visando à criação de novos caminhos para a diminuição das violações sofridas por crianças e adolescentes.
Movimento Vacina Já: Proame Participa de Ato em Homenagem às Vítimas da Covid
Movimento Vacina Já: Proame Participa de Ato em Homenagem às Vítimas da Covid
Trabalhadores/as do Proame e adolescentes atendidos pela organização participaram nesta quarta-feira do ato simbólico em homenagem às vítimas da Covid-19 em São Leopoldo. O ato “Grito Silencioso pela Vida” reúne durante do o dia representações da nossa cidade, prestando homenagem, seja com orações, velas ou flores.
Brasil ultrapassou os 4 mil mortos pela covid em 24 horas. Foram 4.195 vidas perdidas, segundo o Conass em mais um dia de recorde. Ao todo, 336.947 brasileiros morreram em decorrência da doença causada pelo novo coronavírus. Em São Leopoldo são 433 mortes por complicação da doença. Balanço da vacinação contra Covid-19 desta terça-feira (6) aponta que 20.828.398 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19. O número representa 9,84% da população brasileira.
O ato foi organizando pelo Movimento Vacina Já RS, que foi idealizado em São Leopoldo e tem se expandido para mais cidades do Rio Grande do Sul, pedindo celeridade no cumprimento do Plano Nacional de Imunização, pressionando os governos estadual, federal e municipais, para que possam adquirir doses para vacinar em grande escala, de forma geral e irrestrita.
O Movimento também busca conscientizar a população sobre a importância do processo de vacinação, a gravidade do vírus e a situação dramática que estamos vivendo com o colapso do sistema de saúde.
Proame Lança o Plano Municipal de Enfrentamento às Violências Contra Crianças e Adolescentes
Direito de Crianças e Adolescentes em Foco
O Plano Municipal de Enfrentamento às Violências contra Crianças e Adolescentes, fruto de um trabalho coletivo da Comissão intersetorial, do Comitê Municipal de Enfrentamento às Violências contra Crianças e Adolescentes – CMEV, do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdedica) e do Proame Cedeca foi lançado nesta quarta-feira, 09 de outubro.
O plano tem o objetivo de estabelecer diretrizes para o enfrentamento intersetorial às violências sofridas pela população infanto-juvenil, elaborado com objetivos, metas e ações voltadas à garantia de direitos das crianças e adolescentes, portanto, é preciso destacar a importância do trabalho conjunto entre as políticas públicas: de saúde, assistência social, educação, esporte, cultura e lazer, segurança pública, no que tange ao enfrentamento às violências contra crianças e adolescentes. Diante da complexidade e diversidade das situações de violências sofridas, são necessárias ações articuladas de forma interdisciplinar e interinstitucional, possibilitando a efetiva concretização do Plano no município de São Leopoldo, abrangendo ao enfrentamento das diversas manifestações de violências contra o segmento citado.
2023 Registra 35 Anos de Experiência, Sabedoria e Aprendizados
No dia 14 de novembro de 2023 o Proame Cedeca Bertholdo Weber comemorou 35 anos com sucesso no Jantar Dançante Beneficente na Sociedade Orpheu, reunindo 230 pessoas para uma noite memorável de celebração, reencontros e solidariedade. O evento foi marcado por momentos especiais, emocionantes apresentações e a presença de convidados ilustres. Uma noite inesquecível em homenagem a uma trajetória de luta e amor ao próximo.
Acesse as fotos pelo Link: https://proamecedeca.org.br/35-anos-proame/
Movimento Vacina Já: Proame Participa de Ato em Homenagem às Vítimas da Covid
Movimento Vacina Já: Proame Participa de Ato em Homenagem às Vítimas da Covid
Trabalhadores/as do Proame e adolescentes atendidos pela organização participaram nesta quarta-feira do ato simbólico em homenagem às vítimas da Covid-19 em São Leopoldo. O ato “Grito Silencioso pela Vida” reúne durante do o dia representações da nossa cidade, prestando homenagem, seja com orações, velas ou flores.
Brasil ultrapassou os 4 mil mortos pela covid em 24 horas. Foram 4.195 vidas perdidas, segundo o Conass em mais um dia de recorde. Ao todo, 336.947 brasileiros morreram em decorrência da doença causada pelo novo coronavírus. Em São Leopoldo são 433 mortes por complicação da doença. Balanço da vacinação contra Covid-19 desta terça-feira (6) aponta que 20.828.398 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19. O número representa 9,84% da população brasileira.
O ato foi organizando pelo Movimento Vacina Já RS, que foi idealizado em São Leopoldo e tem se expandido para mais cidades do Rio Grande do Sul, pedindo celeridade no cumprimento do Plano Nacional de Imunização, pressionando os governos estadual, federal e municipais, para que possam adquirir doses para vacinar em grande escala, de forma geral e irrestrita.
O Movimento também busca conscientizar a população sobre a importância do processo de vacinação, a gravidade do vírus e a situação dramática que estamos vivendo com o colapso do sistema de saúde.
Em Parceria com o COMDEDICA, Proame Lança o Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes de São Leopoldo
Em Parceria com o COMDEDICA, Proame Lança o Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes de São Leopoldo
O Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes de São Leopoldo foi lançado nesta terça-feira, 06 de abril. Durante o evento, realizado respeitando as normas de prevenção e cuidados contra a covid-19, Henry Seibert, presidente do Proame, e Micheli Duarte, Diretora Executiva da organização, fizeram a entrega do documento para a presidenta do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdedica), Márcia Martins. Também estiveram presente na cerimônia o secretário Municipal de Desenvolvimento Social (SDS), Fábio Bernardo da Silva, o secretário adjunto de Desenvolvimento Social (SDS), Ricardo Charão e a Diretora de Proteção Social Especial, Loreto Cecília Riveros Illanes.
Veja aqui o Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes de São Leopoldo
O plano foi construído pelo Proame a partir das diretrizes da Política Nacional de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, em conformidade com a Resolução do Conanda, com apoio/parceria do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdedica) e Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Para Fábio Bernardo da Silva, secretário de Desenvolvimento Social, o Plano Decenal vem em um momento essencial de início de gestão, onde vai nortear todas as ações, fazendo a diferença tanto para o executivo, quanto para a construção de parcerias com a sociedade civil.
O plano orienta a implementação de políticas que efetivamente garantam os direitos de crianças e adolescentes. A política está descrita através de diretrizes, objetivos estratégicos e ações, com prazos e responsáveis pela sua execução.
“A construção do plano é extremamente importante para o Conselho da Criança porque representa uma reivindicação de muitos anos para a gente poder ter uma política voltada a criança de uma forma uniforme, que perpassasse todas as secretarias, a rede, e que pudesse de fato trabalhar a proteção e garantia dos Direitos. O plano possibilita isso, todas as demandas, todas as necessidades que o município tem e alternativas para o enfrentamento”, reforçou Márcia Martins, presidenta do Comdedica.
O Plano Decenal é um conjunto de diretrizes que tem o objetivo de orientar a execução de políticas públicas que assegurem a promoção, proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes, conforme preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), tendo como diretriz a participação e o protagonismo deste público, pensada a partir do que estabelece o Sistema de Garantia de Direitos (SGD), que foi criado em 2006 para assegurar e fortalecer a implementação do ECA e é formado pela integração e a articulação entre o Estado, as famílias e a sociedade civil, para garantir e operacionalizar os direitos das crianças e adolescentes no Brasil. O Plano Decenal, subsidiará e dará direção para a política municipal na área da infância e adolescência, durante os próximos dez anos (2021-2031).
O presidente do Proame, Henry Seibert e a Diretora Executiva da organização Micheli Duarte, agradeceram a confiança, tanto do Comdedica, quando dos profissionais e comissão intersetorial, durante toda construção do plano e reforçaram a importância da parceria entre sociedade civil e gestão, para que o plano saia efetivamente do papel.
O conteúdo está fundamentado nos marcos normativo brasileiro (ECA e CF/88) e em diferentes planos atualmente em vigência, que abordam diferentes temáticas relacionado à garantia e defesa de direitos da criança e do adolescente. Os Planos Decenais buscam efetivar e fortalecer os três eixos que compõem o SGD: Defesa, Promoção de Direitos e Controle Social.
A estrutura do PDDHCA de São Leopoldo é composta por Eixos, Diretrizes e Objetivos Estratégicos já definidos nos Planos Nacional e Estadual e será precedido pelo Diagnóstico da Situação das Crianças e Adolescentes no Município. Os cinco eixos são: Promoção dos direitos de crianças e adolescentes; Proteção e defesa dos direitos; Protagonismo e participação de crianças e adolescentes; Controle social da efetivação dos direitos; Gestão da política municipal dos direitos humanos de crianças e adolescentes e do Plano Decenal dos Direitos Humanos das Crianças e Adolescentes de São Leopoldo.
A efetividade deste plano, a concretização dos anseios destes cidadãos em processo de desenvolvimento, a viabilidade de uma sociedade protetiva tem neste documento suas sementes e cabe a todos a responsabilidade para sua concretude. A sociedade passa a ter o dever de construir um sistema de garantia de direitos e, para alcançar este objetivo, a participação popular, por meio de diversos conselhos, é imprescindível.
A conjuntura atual traz a necessidade de fortalecer a luta e a resistência em defesa de direitos num momento de retrocesso de conquistas históricas dos direitos humanos. Apesar das dificuldades, o contexto exige tomada de posição e união de vontades, esforços e ações. Se o período é crítico, com circunstâncias que nos colocam diante de escolhas difíceis, cada vez mais é preciso reafirmar a dignidade humana, como referência da atuação.
Guia Meninas em Rede: Uma Cartilha para Fortalecer as redes de Proteção e Apoio Contra Violência Online
Guia Meninas em Rede: Uma Cartilha para Fortalecer as redes de Proteção e Apoio Contra Violência Online
Sozinha, ninguém vai acabar com a violência de gênero na internet. Mas juntas e bem informadas é possível criar um grande movimento para transformá-la num espaço mais democrático e seguro.
No Dia Internacional da Mulher, 08 de março, queremos compartilhar contigo o GUIA MENINAS EM REDE, desenvolvido pela @safernetbr em parceria com o @unicefbrasil com informações, ilustrações e atividades inspiradoras sobre redes de apoio. Todos os dias, meninas e mulheres sofrem diversos tipos de violência de gênero nos ambientes digitais. Com o distanciamento social que enfrentamos em 2020 e o aumento do tempo e da frequência com que ficamos conectados, é essencial orientar adolescentes e jovens para que saibam como identificar e como agir diante dessas situações.
O guia traz um glossário que explica os tipos mais frequentes de violências que atingem meninas e mulheres na internet e uma lista das leis vigentes no Brasil criadas para proteger vítimas de crimes digitais. Além destas seções, também tem um passo a passo para engajar as redes de apoio – família, escola, amigas – e auxiliar a identificar e ajudar meninas que passam por violências desse tipo e sugestões de atividades para mapear e conhecer as redes locais e regionais disponíveis para apoio e proteção.
O guia contém ainda um passo a passo sobre como denunciar casos de violência de gênero na internet e uma página de perguntas e respostas para facilitar a identificação de casos e para saber como agir em cada um deles.
Acesse o guia completo aqui, faça o download e compartilhe com a sua rede!
Parceria Beneficia 150 Famílias
Parceria Beneficia 150 Famílias
O Círculo Operário Leopoldense e o Proame Cedeca firmaram parceria com o Programa de Gênero e Religião, da Faculdades EST para apoio emergencial de distribuição de alimentos para 150 famílias atendidas pelas duas organizações na regiões Leste, Oeste e Nordeste do município de São Leopoldo/RS.
Com o objetivo de fortalecimento das ações emergenciais desenvolvidas pelo COL e o Proame no atendimento a pessoas e famílias que sofrem com as restrições econômicas e sanitárias em meio à crise do Coronavírus, o apoio do Programa de Gênero e Religião (PRG – EST) ocorrerá entre os meses de agosto e dezembro de 2020, na forma de aquisição de alimentos, materiais de limpeza, materiais de higiene pessoal, máscaras de proteção, fraldas, absorventes, vale gás e produção e distribuição de materiais informativos sobre cuidados com a contaminação, campanhas e informações de enfrentamento à violência de gênero, violência contra crianças e adolescentes, violências contra mulher, intrafamiliar e doméstica, itens que normalmente não compõem as cestas básicas.
Para a Diretora Executiva do COL, Odete Zanchet, o apoio do PGR da Faculdades EST para as famílias dos territórios de atuação é determinante para minimizar os efeitos da Covid-19. A necessidade de isolamento reduz ainda mais as oportunidades de trabalho e renda das famílias aumentando a miséria. A fome é uma realidade que também aumenta o risco de exposição das pessoas e afeta diretamente a saúde, a dignidade e a vida das pessoas. A solidariedade das pessoas e as parcerias como esta, entre o COL e o PGR/EST, tem contribuído significativamente para garantir a dignidade e os direitos fundamentais das famílias acompanhadas pela organização, em tempos de pandemia.
A ONU alertou recentemente que a pandemia da Covid-19 representa uma ameaça à segurança alimentar e nutricional, especialmente para as comunidades mais vulneráveis. Um relatório divulgado pela Organização diz que as medidas contra a doença e a recessão podem perturbar o funcionamento dos sistemas alimentares, com consequências “potencialmente terríveis”. Sem uma ação imediata, corremos o risco de assistir a uma emergência alimentar global – com impactos em longo prazo em centenas de milhões de crianças e adultos.
“Este ano, cerca de 49 milhões de pessoas podem cair na pobreza extrema devido à crise da Covid-19. O número de pessoas expostas a uma grave insegurança alimentar e nutricional vai crescer rapidamente. A queda de um ponto percentual no Produto Interno Bruto global significa mais 700 mil crianças raquíticas”, disse secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.
O documento lembra que muitos já vivem uma crise alimentar: mesmo antes da pandemia, centenas de milhões de pessoas lutavam contra a fome e a desnutrição. “Há alimentos mais do que suficientes no mundo para alimentar a nossa população de 7,8 bilhões de pessoas. No entanto, hoje, mais de 820 milhões de pessoas passam fome. E cerca de 144 milhões de crianças com menos de 5 anos são raquíticas, mais do que uma em cada 5 crianças em todo o mundo”, alertou o secretário-geral.
No Brasil, o quadro de agravamento da pandemia explicitou ainda mais a enorme discrepância entre diferentes realidades sociais, que aumentam consideravelmente os riscos para a fome, passando a exigir compreensão da extensão e magnitude dos problemas e articulação de medidas governamentais nas três esferas de gestão (federal, municipal e estadual), que possam assegurar o acesso à alimentação adequada e saudável, para reduzir os impactos negativos da doença na condição de alimentação, saúde e nutrição dos mais vulneráveis.
Proame Articula Construção do Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes
Proame Articula Construção do Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes
O Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes de São Leopoldo está sendo construído pelo Proame-Cedeca a partir das diretrizes da Política Nacional de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, em conformidade com a Resolução do CONANDA, com apoio/parceria do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdedica) e Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
O Plano Decenal é um conjunto de diretrizes que tem o objetivo de orientar a execução de políticas públicas que assegurem a promoção, proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes, conforme preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), tendo como diretriz a participação e o protagonismo deste público, pensada a partir do que estabelece o Sistema de Garantia de Direitos (SGD), que foi criado em 2006 para assegurar e fortalecer a implementação do ECA e é formado pela integração e a articulação entre o Estado, as famílias e a sociedade civil, para garantir e operacionalizar os direitos das crianças e adolescentes no Brasil. O Plano Decenal, subsidiará e dará direção para a política municipal na área da infância e adolescência, durante os próximos dez anos (2021-2031).
O conteúdo está fundamentado nos marcos normativos brasileiros (ECA e CF/88) e em diferentes planos atualmente em vigência, que abordam diferentes temáticas relacionado à garantia e defesa de direitos da criança e do adolescente. Os Planos Decenais buscam efetivar e fortalecer os três eixos que compõem o SGD: Defesa, Promoção de Direitos e Controle Social.
Como está sendo o trabalho em São Leopoldo?
A estrutura do PDDHCA de São Leopoldo será composta por Eixos, Diretrizes e Objetivos Estratégicos já definidos nos Planos Nacional e Estadual e será precedido pelo Diagnóstico da Situação das Crianças e Adolescentes no Município. Os cinco eixos são:
1 – Promoção dos direitos de crianças e adolescentes; 2 – Proteção e defesa dos direitos; 3 – Protagonismo e participação de crianças e adolescentes; 4 – Controle social da efetivação dos direitos; 5 – Gestão da política municipal dos direitos humanos de crianças e adolescentes e do Plano Decenal dos Direitos Humanos das Crianças e Adolescentes de São Leopoldo.
Em São Leopoldo, o Proame articula o processo de construção do Plano Decenal, com a participação dos adolescentes, OSCS, Fóruns, Comdedica e secretarias municipais, sua análise e complementação está sendo feita por uma Comissão Intersetorial escolhida em plenária do Comdedica. A construção do Plano Decenal tem participação efetiva de diferentes atores do Sistema de Garantia de Direitos, com processo de elaboração dinâmico e participativo, priorizando a inclusão de crianças e adolescentes nas discussões sobre a realidade de São Leopoldo.
Mulheres, Negros e Jovens: o Mapa da Violência no Brasil
Mulheres, Negros e Jovens: o Mapa da Violência no Brasil
O Atlas da Violência 2020, divulgado nesta quinta-feira (27), em São Paulo, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), mostrou dados sobre a violência
Veja aqui o Atlas da Violência 2020
Os números de 2018 indicam uma leve melhora em comparação o ano anterior: diminuição de 13,6% na taxa e de 13,7% nos números absolutos. O decréscimo nos homicídios de jovens acompanha a melhora nos índices gerais de homicídios no país ocorrida nesse período, tendo em vista que, entre 2017 e 2018, houve uma queda de 12% na taxa geral de homicídios por 100 mil habitantes no país.
Contudo, a morte violenta de jovens continua representando um grave problema no Brasil. Esse fato mostra o lado mais perverso do fenômeno da mortalidade violenta no país, na medida em que mais da metade das vítimas são indivíduos com plena capacidade produtiva, em período de formação educacional, na perspectiva de iniciar uma trajetória profissional e de construir uma rede familiar própria, relata o documento.
Os homicídios foram a principal causa dos óbitos da juventude masculina, representando 55,6% das mortes de jovens entre 15 e 19 anos; 52,3% entre o grupo com faixa etária de 20 a 24 anos; e 43,7% daqueles com idade entre 25 e 29 anos. Quando se observam as taxas de mulheres e homens, identifica-se uma diferença importante.
Em 2018, 16 unidades federativas apresentaram taxas de mortalidade violenta juvenil acima da nacional, que é de 60,4 por 100 mil. No topo da lista, aparecem Roraima (142,5), Rio Grande do Norte (119,3) e Ceará (118,4). As menores taxas foram de São Paulo (13,8), Santa Catarina (22,6) e Minas Gerais (32,6).
Sobre a morte prematura de jovens brasileiros, o pesquisador Daniel Cerqueira, que também assina a publicação, ressalta que a efetividade do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) depende de como são conduzidas as políticas públicas. Os dados apresentados mostram que o conjunto de normas fez com que a taxa de homicídios entre crianças e adolescentes caísse para 3,1%, a cada ano, entre 1991 e 2018, revertendo o crescimento anual de 7,8%, registrado entre 1980 e 1991.
O FBSP e o Ipea destacam, ainda, que, antes de 2003, quando o Estatuto do Desarmamento passou a vigorar, a velocidade de crescimento das mortes era cerca de 6,5 vezes maior do que a observada depois da sanção presidencial. Caso o número de homicídios se multiplicasse da mesma forma como acontecia antes do Estatuto do Desarmamento, o total poderia ultrapassar 80 mil, em 2018.
Naquele ano, a quantidade já foi elevada: foram notificados 41.179 assassinatos por arma de fogo no país, que correspondem a 71,1% de todos os homicídios do país.
Desigualdade racial
No Brasil, os casos de homicídio de pessoas negras (pretas e pardas) aumentaram 11,5% em uma década, de acordo com o Atlas. Ao mesmo tempo, entre 2008 e 2018, período avaliado, a taxa entre não negros (brancos, amarelos e indígenas) fez o caminho inverso, apresentando queda de 12,9%.
Feito com base no Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde, o relatório evidencia ainda que, para cada pessoa não negra assassinada em 2018, 2,7 negros foram mortos, estes últimos representando 75,7% das vítimas. Enquanto a taxa de homicídio a cada 100 mil habitantes foi de 13,9 casos entre não negros, a atingida entre negros chegou a 37,8.
Na avaliação dos especialistas que produziram o documento, os números deixam transparecer o racismo estrutural que ainda perdura no país. “Um elemento central para a gente entender a violência letal no Brasil é a desigualdade racial. Se alguém tem alguma dúvida sobre o racismo no país, é só olhar os números da violência porque traduzem muito bem o racismo nosso de cada dia”, diz a diretora executiva do FBSP, Samira Bueno.
“Todas essas ações [do poder público] que, de algum modo, atuam na prevenção à violência têm sido capazes, apesar da magnitude do fenômeno [da violência], de prevenir a morte de pessoas não negras, de proteger as vidas de não negros. Porém, quando a gente olha especificamente para a taxa de homicídio da população negra, no mesmo período, no mesmo país, cresceu 11,5%. É como se a gente estivesse falando de países diferentes, territórios diferentes, tamanha a disparidade quando a gente olha para o fenômeno da violência, segmentando entre negros e não negros”, complementa ela. “Isso nos ajuda a entender o quanto estamos completamente dessensibilizados por isso.”
Uma mulher foi assassinada no Brasil a cada duas horas em 2018
Outro número que justifica a afirmação em torno do racismo diz respeito aos homicídios de mulheres. Na década examinada, constatou-se uma redução de 11,7% na taxa de vítimas não negras, ao mesmo tempo em que a relativa a negras subiu 12,4%.
No período, os estados que tiveram as mais altas taxas de homicídios entre a população negra estão localizados nas regiões Norte e Nordeste, com destaque para Roraima (87,5 mortos para cada 100 mil habitantes), Rio Grande do Norte (71,6), Ceará (69,5), Sergipe (59,4) e Amapá (58,3). “Então, que políticas são essas que a gente está implementando, que protegem as mulheres não negras e não são capazes de proteger as negras?”, questiona Samira.
No total, somente em 2018, 4.519 mulheres foram assassinadas em todo o país. Nesse quantitativo, estão incluídas as ocorrências de feminicídio, embora não estejam especificadas. O índice nacional foi de 4,3 homicídios para cada 100 mil habitantes do sexo feminino, o que indica que uma mulher foi assassinada no Brasil a cada duas horas. Em comparação ao ano anterior, o que se viu foi uma redução de 9,3% entre 2017 e 2018 na taxa geral, acompanhada por queda em 19 das 27 unidades federativas.
Segundo a diretora, particularidades referentes ao dado vêm sendo constatadas ao longo do tempo. Como exemplo, ela cita o envolvimento de mulheres com membros de facções criminosas e que acabam sendo executadas. Para ela, a situação consiste em “uma nova gramática das facções”, que precisa ser assimilada.
*Com informações da Agência Brasil e Ipea
30 Anos do ECA e as Crianças e as Ameaças aos Direitos de Crianças e Adolescentes do Brasil
30 Anos do ECA e as Crianças e as Ameaças aos Direitos de Crianças e Adolescentes do Brasil
O Proame Cedeca assina a carta aberta: Os 30 Anos do ECA e as ameaças aos Direitos de Crianças e Adolescentes no Brasil. Rememorar os 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (Lei nº 8.069/1990), é reviver a História do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua, das entidades da sociedade civil do Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, da Frente Parlamentar Mista de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e dos diferentes movimentos sociais em defesa dos direitos humanos de crianças, adolescentes e jovens.
Como Garantir a Proteção de Crianças eAdolescentes em Meio à Crise da Pandemia
Como Garantir a Proteção de Crianças eAdolescentes em Meio à Crise da Pandemia
*Crianças e adolescentes e coronavírus*
➡️ *Será que eles não estão mesmo vulneráveis frente à esta pandemia?*
☝️É importante frisar que, embora crianças e adolescentes saudáveis não estejam entre os grupos de risco do COVID-19, existem múltiplas infâncias e realidades as quais devemos nos atentar neste cenário. São estes em situação de rua, em acolhimentos institucionais, no sistema socioeducativo, em condições de violência doméstica e em outras condições de vulnerabilidade social delas e de suas famílias.
Portanto, é fundamental cuidarmos de crianças e adolescentes, de quem os cuida e de suas estruturas institucionais de apoio do poder público.
📄 Por isso, o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) construiu a várias mãos um documento de recomendações de medidas para garantir a proteção de crianças e adolescentes em meio à crise da pandemia do coronavírus.
#️⃣ *Para acessar todas as recomendações, acesse o link:* bit.ly/conanda-covid19
#EscuteEsseConselho #Conanda *EscuteEsseConselho.org.br*
Covid-19: Agora mais do que Nunca, Protejam Crianças e Adolescentes do Trabalho Infantil
Covid-19: Agora mais do que Nunca, Protejam Crianças e Adolescentes do Trabalho Infantil
Em 2020, a Campanha 12 de junho tem por objetivo alertar para o risco de crescimento do trabalho infantil motivado pelos impactos da pandemia do novo coronavírus. A campanha nacional está alinhada à iniciativa global proposta pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Para o Fórum Nacional é preciso evidenciar os impactos da pandemia na vida das crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil e a responsabilidade do Estado brasileiro na adoção de medidas emergenciais de proteção, uma vez que neste cenário sem precedentes são estes os sujeitos sociais mais vulneráveis.
🤔O que é o 12 de Junho?
O dia 12 de junho, Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, foi instituído pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 2002, data da apresentação do primeiro relatório global sobre o trabalho infantil na Conferência Anual do Trabalho.
No Brasil, foi instituído como o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Infantil, pela Lei Nº 11.542/2007.
As mobilizações e campanhas anuais são coordenadas pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), em parceria com os Fóruns Estaduais de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador e suas entidades membros.
O símbolo da campanha e da luta contra o trabalho infantil no Brasil e no mundo é o cata-vento de cinco pontas coloridas (azul, vermelha, verde, amarela e laranja). Ele tem um sentido lúdico e expressa a alegria que deve estar presente na vida das crianças e adolescentes.
Participação Cidadã: com Nós e Não por Nós, Último Encontro Reuniu Educadores Sociais
Participação Cidadã: com Nós e Não por Nós, Último Encontro Reuniu Educadores Sociais
O Proame realizou na manhã desta sexta-feira, 29 de novembro, a última formação do projeto “PARTICIPAÇÃO CIDADÃ: Com nós e não por nós!”. Com o tema: Diálogo com Educadores/as Sociais: Metodologias e práticas para o fortalecimento da participação de adolescentes, a atividade reuniu educadores das organizações da região.
A primeira atividade de formação foi realizada no dia 26 de abril de 2019, no auditório do COL com o tema: Educador/a Social e seu papel como Mobilizador para o Protagonismo Infanto Juvenil.
No dia 28 de junho o Proame realizou diálogo sobre o Direito à Participação de Crianças e Adolescentes, como prioridade absoluta!
Em setembro, o facilitador Rogério Oliveira de Aguiar, assessor de projetos da Fundação Luterana de Diaconia (FLD), abordou as diversas “faces” da violência e possibilitou a popularização da discussão e do enfrentamento com o tema, Uma vida sem violência: direito de mulheres e homens.
O projeto “PARTICIPAÇÃO CIDADÃ: Com nós e não por nós!”, realizado pelo Proame Cedeca, vem questionar sobre a importância da participação de adolescentes, contemplando o querer “estar junto”, influir e decidir.
O projeto, apoiado pelo Conselho Estadual da Criança e do Adolescente – Cedica tem como oportunizar possibilidades de formação e capacitação ao adolescentes do Fórum Municipal e da Organização, conselheiros/as de direitos e educadores/as sociais sobre o direito à participação de crianças e adolescentes. Visa fortalecer e capacitar os grupos citados especialmente para a efetivação da participação dos/as adolescentes no Conselho e outros espaços de discussão no Município de São Leopoldo.
Com Apoio do Cedica, Proame Realiza Oficinas com Adolescentes de São Leopoldo
Com Apoio do Cedica, Proame Realiza Oficinas com Adolescentes de São Leopoldo
O projeto “PARTICIPAÇÃO CIDADÃ: Com nós e não por nós!”, realizado pelo Proame Cedeca, pelo Conselho Estadual da Criança e do Adolescente – Cedica , vem questionar sobre a importância da participação de adolescentes, contemplando o querer “estar junto”, influir e decidir, para tanto uma das ações do projeto é a realização de oficinas com adolescentes, tendo como ênfase a participação e o protagonismo.
Os encontros ocorrem nas escolas Padre Orestes e Chico Xavier, que já são parceiras das ações desenvolvidas pelo Proame Cedeca. E oficinas com o Fórum Municipal de Adolescentes, que ocorrem de forma itinerante na cidade, em regiões diferentes para possibilitar a participação de mais adolescentes.
O projeto busca sensibilizar os adolescentes sobre o direito à participação nos diversos grupos a participarem efetivamente dos espaços de articulação, discussão e deliberação de políticas públicas, tais como: Fórum Municipal DCA, o Conselho de Direitos e da Assistência Social, as Redes Socioassistenciais.
Adolescentes Participam da Construção do Plano Decenal de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes
Adolescentes Participam da Construção do Plano Decenal de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes
O Proame Cedeca realizou na tarde desta sexta-feira, 14 de novembro de 2019, atividade em conjunto com o fórum de adolescentes de SL. O objetivo foi compartilhar com os jovens a construção do Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes do município, que está sendo executado pela instituição.
A dinâmica utilizada foi a do mapa falado, ferramenta que permite discutir diversos aspectos do território de forma ampliada, fazendo análise para a compreensão da realidade de cada região, e assim construir o diagnóstico socioterritorial pela perspectiva dos adolescentes, apontando potencialidades e obstáculos.
O Processo Metodológico seguirá os seguintes passos: Diagnóstico, construção participativa, apresentação do documento para a análise e posteriormente a publicação. A equipe de trabalho é composta por Odete Zanchet, na coordenação, Marcela de Maria S. Fonseca na assessoria técnica, a mobilizadora é Fabiane Asquidamini, assessora administrativa Sabrine Bueno e assessora de Comunicação, Camila Campelo Soares.